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PROJETOS AFINS

(...) Falou mais: que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças nem com barômetros etc. Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós. Assim um passarinho nas mãos de uma criança é mais importante para ela do que a Cordilheira dos Andes.

[Manoel de Barros]

O grande terreno da Ágora é bem aproveitado no cotidiano escolar: várias aulas acontecem fora das salas, assim como a maior parte das brincadeiras dos horários livres. Desse modo, durante o planejamento do início do ano, os professores foram convidados a imaginar novos locais ou novas intervenções no espaço para ampliar as dinâmicas. Algumas ideias e sugestões surgiram nesse processo.

No segundo semestre, aproveitando o clima da construção do Canto de Experimentação e a presença mais constante da equipe de arquitetos na escola, esses Projetos de Intervenção no Espaço, idealizados no planejamento, foram postos em ação. Em comparação ao Canto de Experimentação, foram projetos “menores”, com menos gente participando de cada um, com ações mais frequentes, cotidianas. Por esse motivo, foram chamados de "projetos afins".

Se, na construção do Canto de Experimentação os alunos foram organizados em grupos de nono ano, em outras atividades trabalharam com as alunas e alunos da escola toda e, em alguns momentos, ainda, atuaram em séries específicas. A experiência desses Projetos de Intervenção no Espaço proporcionou a vivência do trabalho coletivo de outra forma: a combinação de dois grupos, por série.

Cada dupla de séries cuidou de uma intervenção. Os professores foram também divididos entre elas:

·      1º e 8º anos construíram uma horta, acompanhados pela professora de classe do primeiro ano e pelo professor de ciências;

·      2º e 3º anos construíram brinquedos sob a orientação das professoras de classe do 2º e 3º anos, professora de artes e do professor de educação física;

·      4º e 7º anos construíram uma ponte autoportante a partir de um projeto de Leonardo Da Vinci, orientados pela professora de classe do quarto ano, das professoras de história e das artes e dos professores de teatro e de matemática;

·      5º e 6º anos juntaram-se para construir um canto de leitura, sob a supervisão das professoras de classe do quinto ano e as de língua portuguesa, inglês e música;

·      8º e 9º anos, os mais velhos, trabalharam em dois projetos: recuperação da mata ciliar do riozinho, através do plantio de mudas de palmito-juçara, orientados pela professora de geografia e pelo professor de ciências; construção de uma casa na árvore, a partir das indicações do professor de matemática.

Cada um desses projetos contou com a assessoria técnica e criativa de arquitetos da equipe.

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